terça-feira, 22 de outubro de 2013

Trabalhar numa sala em que sou o único ser feminino

Trabalho numa fábrica que tem de reduzir o volume de produção.De forma a não criar mais desemprego, tem dias de não produção e manda todos para casa (perdem algumas regalias, mas matêm o emprego, o que atendendo à crise global que atravessamos é muito bom).

A excepção é para os fornecedores (onde me incluo), assegurando os serviços mínimos como, por exemplo, o refeitório e o departamento médico.

Estamos a terça-feira e já se nota que os caixotes do lixo estão a acumular o dito desde sexta-feira.

A meio da manhã houve um elemento precisou de ir ao WC e não tinha papel higiénico. Ligou a quem devia para reportar a situação. Responderam-lhe que teria que ir procurar. Não há no edifício todo. Pois que esta semana tem que aguentar. Não há pessoal para repor o dito (nem sabem onde é que o dito é guardado).

Já houve quem ao almoço enchesse os bolsos com guardanapos não vá dar uma vontade daquelas de repente!

A discussão que se seguiu foi feia e de certeza que não se lembrarm que aqui estou (e não, não fiquei incomodada com a conversa).


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