quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O meu doce filho

O meu doce filho mais novo (o mais velho também é e agora anda cada vez mais meloso...) sempre demonstrou ter uma personalidade muito forte. Desde pequenino, pequenino que mostrou que quem quer mandar é ele.

Lembro-me que tinha cerca de 18 meses e a Avó ao mudar-lhe a fralda, tentou que ele dissesse "macaco" bonequinho que ele tinha na mão.

Insistiu com ele na brincadeira, depois mais a sério e o rapaz sempre com um ar sério (sei que é o ar entendo-perfeitamente-o-que-queres-mas-não-me-apetece-nada-fazer-e-vou-levar-a-minha-até-ao-fim*).

Não querendo entrar em guerra com o rapaz, colocou-o no chão, dizendo que estava muito triste.

Rapazinho de rabo-de-fralda começa a andar e, antes de sair do quarto, diz por cima do ombro "macaco" para que a Avó ouvisse e todos soubessem que ele sabe muito bem o que fez.

Esta foi a primeira vez que tomámos consciencia do motivo pelo que começaram a aparecer os belos cabelos brancos loiros-rebeldes (sou morena).

Tem sido difícil em casa fazê-lo trabalhar quando não está virado para o assunto (que é a maior parte das vezes). Tem dias que passa uma hora a chorar (convulsivamente), depois dá-lhe o click e faz tudo o que lhe pedimos sempre com uma grande festa.

Ontem foi dia de teste na escola e a coisa correu muuuuito mal. De repente esqueceu-se de tudo e largou num berreiro  (tal como faz em casa). Depois de muito chorar e ir lavar a cara, acabou por sossegar e acabou por fazer a prova.

Está de castigo. Nao há desenhos animados nem vai brincar para casa do amigo, como já estava combinado. O cinema que o Pai lhe tinha prometido vai ficar para outra altura.

O meu doce filho que muitos beijinhos dá e que se aninha no nosso colo como quando era pequenino, também se torna numa grande peste.
*Agora já não ganha.

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BJs.