sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O stress ao fim do dia

Enquanto não chego ao colégio para os ir buscar, ando num grande stress. Se o metro fica parado mais um minuto numa estação começo logo a fazer contas a quem ligar.

Ontem assim que cheguei à paragem assustei-me com a quantidade de pessoas que aguardavam. Felizmente chegou logo o metro e entrei.

Duas paragens depois e as portas abrem, fecham, abrem, fecham, abrem, fecham, abrem, fecham... até que se ouve o pedido para os passageiros saírem do metro. Avaria numa porta. E enquanto tento sair da carruagem, começo logo a passar-me com a educação de uns e outros. Todos temos horários a cumprir. Todos queremos chegar cedo a casa. Todos estamos cansados. Cada um sabe de si e tem que gerir a sua própria vida. Mas o simples facto de ficarem parados à porta da carruagem (para serem os primeiros a entrar) e não deixarem sair quem ainda lá está não vai adiantar de nada. Só aborrece ainda mais. Só faz atrasar ainda mais.

O metro acabou por arrancar, mas completamente vazio. Só ao terceiro que passou é que consegui entrar.

É este o meu stress todos os dias. Tenho uma folga de 20 minutos. E ontem essa folga não chegou.

Felizmente o Pai conseguiu ir ter com os pequenos. Ontem foi dia de convívio com uma escritora. Já não cheguei a tempo de assistir. Só mesmo de pagar os dois livros para eles. Pediram um autógrafo. Eles felizmente partilham tudo. Até mesmo os autógrafos.

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BJs.