As preocupações do dia-a-dia têm-nos tirado a paciência e a tolerância.
Trabalhamos mais horas que o normal e levamos trabalho para casa.
Deixei de me preocupar a que horas é que como ao fim do dia.
A prioridade é, e sempre será, eles.
Mas o cansaço já está a dar sinais que estamos a chegar ao limite.
Eles estão a acusar a muito pouca atenção e mimo que não temos conseguido dar-lhes.
Ontem inspirei fundo e chamei-os para falar, um a um.
Expliquei que não tem sido fácil. Que têm que ajudar para que os poucos bocados que conseguimos estar juntos que não sejam a ralhar e a chorar. Para que não nos deitemos tristes. Para que quando os deixamos na escola, os beijos que damos não são suficientes para acalmar os corações zangados.
Hoje acordaram por eles. O mais novo ainda tentou levar a dele à frente para não comer. Fizemos cara de maus e passou-lhe. O mais velho portou-se cinco estrelas. Foram devidamente elogiados.
Hoje os beijos e abraços no colégio foram reconfortantes.
Depois da tempestade, vem sempre a bonanza.
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BJs.