De coração muito partido

Ontem na conversa habitual de fim do dia, o mais velho pergunta se pode não ir à escola nos dias 27, 28 e 29 de cada mês. Justificou que são os piores dias do mês, que acontece sempre alguma coisa que ele não gosta, e não quer dizer mais nada.

Insisti para saber o que se tinha passado, prometendo que não iria ralhar com ele se ele tivesse feito alguma asneira (duvidando que fosse algo de grave).

Perante a recusa em contar, mudei de estratégia e perguntei como estavam os colegas, se se tinha zangado com algum. Pois que estavam todos bem.

Como não seria a primeira vez que se chateavam, perguntei pela sua mais-que-tudo.

F. - Isso queria eu saber o que é que se passa com ela!
Eu - Então? Zangaram-se?
F. - Acabou comigo! Ía-mos a entrar na sala e ela disse: "Não sei como te vou dizer isto, mas já não gosto de ti como dantes e por isso acabamos o namoro.*"

E pronto, o meu coração ficou pequenininho com a dor que ouvi.

Muito colinho, muito miminho, algum choro, muita paciência, muita compreensão.

*Parece que os pais da sua mais-que-tudo estão a divorciar-se...