Enquanto eu ficava à espera de ser atendida nos balcões, o Papá ía buscando o que nos faltava nos corredores e levava um dos pequenos à vez.
Numa das viagens levou o mais velho e o pequenino ficou ao meu lado. Sentou-se a fazer beicinho e a choramingar.
Eu estava atenta à senhora que atendia para avisá-la que tinha passado o meu número (passou o meu número tão rápido que quando ouvi o som de chamada já estava no número seguinte).
De repente começo a ouvir:
- Óh pequenino!!! Estás perdido? Queres o Papá?
- Eu quero o meu Papá!!! Eu quero o meu Papá!!! EU quero o meu PAPÁ!!!!
- Não te preocupes, perdeste o Papá?
Olho para o lado e vejo uma senhora debruçada no carrinho de compras a falar com o H. (vergonha, vergonha, vergonha). Lá lhe explico que eu sou a MÃE e que ele estava só a amarrar o burro (bem grande por sinal). Felizmente a senhora convenceu-se e lá se foi embora.
Não gostamos das birras em publico, mas também não cedemos. Já houve uma "médica" que nos ameaçou de fazer queixa e que nos tiravam o filho apenas porque o H. teimava em não querer jantar e queria o sumo. Ficou sem jantar e sem sumo.
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BJs.